sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Diretoria ainda quer mais sete contratações para o elenco

Ainda segundo Alberto Maia, nenhuma aquisição foi finalizada ontem, mas o clube está permanentemente disposto a negociar. De acordo com os cálculos preliminares, e considerando que 10 já foram contratados, ainda há um espaço para, no máximo, sete contratações. “Eu posso contratar de 12 a 17 jogadores, seguindo aquela tendência que falei que teríamos um elenco com 25 a 30 atletas, até porque temos 13 atletas da base”. Apesar de o número ser alto, o Paysandu preza pelo rigor financeiro e não pagará mais de R$ 30 mil para um atleta. A idéia é que a folha salarial, pelo menos neste primeiro momento, não ultrapasse a faixa de R$ 450 mil mensais.
A política de evitar exageros no aspecto financeiro pode parecer um contra-senso, diante do fato de o clube estar na Série B do Campeonato Brasileiro, a terceira competição mais rentável do futebol brasileiro, promovida pela Confederação Brasileira de Futebol. Alberto Maia voltou a enfatizar que o Paysandu precisa ampliar o seu quadro de sócios-torcedores, atualmente com nove mil inscritos, mas com cerca de 60% adimplentes.
O fato é que a gestão do Paysandu, uma continuidade da gestão de Vandick Lima, continua priorizando uma lógica simples. “Só vou pagar o que eu puder. Só vou contratar o que estiver no meu orçamento”, resumiu Maia. Desta forma, estão eliminadas qualquer tipo de premiação antes do jogador sequer jogar oficialmente. As famosas luvas contratuais são um assunto enterrado na Curuzu. Se qualquer jogador tentar utilizar esta estratégia, o Paysandu se retira da negociação, como assegurou Alberto Maia. “Atleta que exigir do Paysandu pagamento de luvas estará fora dos planos do Paysandu.”    
Por este motivo, o clube não conseguiu fechar com o atacante Ruan, autor do gol que sacramentou o acesso bicolor à Série B de 2015. Ruan fazia parte de uma lista de atletas que obtiveram aval para continuar no Paysandu, mas a transação está emperrada. Uma nova rodada de negociações não está descartada. “Falei com o Ruan. E afirmo que não pagarei luvas e nem comissão para empresários. É inadmissível pagar R$ 70, R$ 80, R$ 100 mil de luvas para o atleta cumprir com sua obrigação profissional. Temos sim, a obrigação de pagar salários e encargos relativos aos contratos de trabalho”, disse Maia, que é advogado.
**Fonte JAmazonia

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