quinta-feira, 23 de abril de 2015

Papão empata, vence nos pênaltis e está na final do turno

Após empate em 0 a 0, Paysandu e Parauapebas foram para os pênaltis e Bicola venceu por 4 a 3

‘Se fosse fácil, não seria o Paysandu’. A frase cantada em verso e prosa pela torcida do Paysandu se repetiu na semifinal do segundo turno do Campeonato Paraense, contra o Parauapebas, no Mangueirão. Após empate em 0 a 0, Bicola e Pebas foram para as decisões de pênaltis, mas, diferente da Copa Verde, com final feliz para o Papão.
No tempo regulamentar, a equipe do técnico Dado Cavalcanti jogou mal. Sob vaias do torcedor em vários momentos e até grito de ‘burro’ para o treinador, o Paysandu pressionou sem organização, sendo alvo de ataques perigosos do Parauapebas. De quebra, no fim, o atacante Bruno Veiga foi expulso e desfalca a equipe na final.
Nas cobranças de pênalti, porém, a trave e o goleiro Emerson foram felizes nas cobranças de Dedeco e Magno, dos visitantes. O volante Augusto Recife também perdeu, mas contou com a precisão dos companheiros, que colocaram a bola para dentro e classificaram o time.
Agora, a final promete ser das mais quente contra o Clube do Remo, valendo título da Taça Estado do Pará, vagas na Copa Verde e Copa do Brasil 2015, além do sonho azulino de avançar para o Campeonato Brasileiro da Série D. Este jogo, no domingo (26), terá o acompanhamento lance a lance do Portal ORM News!
1º Tempo: Parauapebas melhor - Com poucos torcedores em relação aos últimos jogos do Papão no Parazão, o time parece ter sentido a ausência em massa do torcedor alviceleste, fazendo um jogo morno e sem grande alternativas nos primeiros minutos.
O Parauapebas, mesmo fora de casa, teve a mesma serenidade de quando venceu o mesmo Paysandu na própria Curuzu, trocando passes e envolvendo a marcação adversária quando subia ao ataque, principalmente com a dupla Juninho e Célio Codó.
A melhor oportunidade de gol do Pebas esteve nos pés de Magno. O atacante recebeu passe após contra-ataque visitante, driblou o zagueiro e entrou na área, mas faltou capricho na finalização, a bola saiu pelo lado esquerdo do goleiro Emerson.
Acuado, o Paysandu irritou o torcedor e esteve mais perto de levar do que fazer o gol, mas o Papão também teve as suas chances, como na cabeçada de Aylon, após saída errada de Paulo Rafael do gol, e no chute de fora da área do meia Carlinhos, que entrou no lugar de Jhonnatan, mas dessa vez Paulo Rafael foi muito bem e executou a defesa.
No final do primeiro tempo, o Paysandu ainda tentou pressionar na base do ‘abafa’, mas o torcedor não perdoou a exibição do time e terminou a etapa inicial vaiando o time.
2º Tempo: Empate e novo drama nos pênaltis - Na etapa final, o Paysandu foi para cima com outra postura. Tendo mais domínio no setor de meio de campo, o Papão continuava com certa desorganização, mas tinha o domínio da posse de bola e encurralou o Parauapebas no campo de defesa.
Com o passar do tempo, o técnico Dado Cavalcanti fez algumas escolhas tentando dar mais mobilidade e eficiência ao time, como a entrada de Souza como homem de referência no ataque, mas o efeito não foi o esperado pelo torcedor, que continuou apenas no grito de ‘uh’.
Já o Parauapebas, superior na primeira etapa, mudou a forma de jogar, esperando totalmente um bola para encaixar no contra-ataque. Mesmo quando Bruno Veiga foi expulso, o Pebas trocou passes, avançou com a posse de bola, mas pouco fez para tentar furar a defesa do Papão.
No final, os dois times aparentemente estavam satisfeitos com o empate e com mais uma decisão de pênaltis no futebol paraense, esperando só apito final do árbitro.
Pênalti: A maré virou - Ainda com o peso de ter sido eliminado para o Clube do Remo, na semifinal da Copa Verde, nos pênaltis, o Paysandu foi mais feliz. Mas assim como no tempo normal, também não foi fácil, com muitos sustos para os corações azul e branco.
De cara, Augusto Recife bateu e o goleiro defende. Radamés, Pikachu, Souza e Carlinhos limparam a barra do capitão e converteram suas respectivas cobranças. Emerson também se destacou, defendendo o chute de Dedeco. Magno, com batida no travessão, também mostrou que a noite era mesmo bicolor, garantindo mais um clássico Re-Pa no ano, dessa vez na final do segundo turno. Final de pênaltis com placar de 4 a 3 a favor do Paysandu.
**Fonte Portal ORMNews

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