segunda-feira, 11 de abril de 2016

Papão abre 2 a 0 sobre o Águia, mas cede o empate no final e está fora das semifinais do parazão

Não deu para o Paysandu conseguir a tão sonhada classificação às semifinais do returno do Campeonato Paraense. O time bicolor empatou por 2 a 2 com o Águia, em uma partida bastante corrida, e ficou de fora da segunda fase e, assim, tentar conquistar o Parazão de forma direta, sem precisar da decisão da Taça Açaí. Para o Azulão, o empate teve gosto de alívio, já que o time marabaense se livrou do rebaixamento e se manteve na elite do futebol paraense em 2017.
Cheio de desfalques, precisando vencer fora de casa e torcer por um tropeço do Paragominas diante do Cametá.  Essa era a “missão” do Paysandu na última rodada do segundo turno do Campeonato Paraense. O técnico Dado Cavalcanti bateu cabeça para montar o time para a partida. Com as ausências de peças importantes, como Celsinho, Raphael Luz e os atacantes Betinho e Bruno Veiga, o treinador bicolor não contou ainda com Pablo, Ricardo Capanema, Augusto Recife, Marcelo Costa e Fabinho Alves, poupados por cansaço muscular.
Mesmo jogando fora de casa, o Paysandu foi absoluto no primeiro tempo. A primeira oportunidade bicolor foi logo no início, com o atacante Leandro Cearense, que recebeu na entrada da área, pelo lado esquerdo, tirou a marcação e bateu forte, mas a bola subiu um pouco e saiu. O Águia, precisando da vitória para escapar do rebaixamento, quase não oferecia perigo ao gol do Paysandu e tentava apenas cruzamentos na área, mas sem objetividade nenhuma.
A equipe bicolor voltou a atacar com a dupla Wanderson e Leandro Cearense, que se deram bem, mesmo com os dois nunca terem atuado juntos. Wanderson recebeu Leandro Cearense na entrada da área e arriscou o chute, mas a bola passou ao lado do goleiro Bruno Colaço. Já o Azulão chegou com mais perigo em chutes de fora da área, um com o atacante Valdanes e outro de Flamel, em cobrança de falta, mas as duas chances pararam no goleiro Emerson.
Sem muito poder de criação no meio de campo, o Paysandu rifava a bola em algumas situações de jogo. E em um chutão feito lá da zaga bicolor se transformou em passe para o atacante Wanderson, que contou com a falha da zaga do Águia, recebeu, entrou na área, mas foi derrubado pelo goleiro do Azulão. O árbitro Nadilson dos Santos assinalou o pênalti. O atacante Leandro Cearense cobrou forte, no canto direito, e abriu o placar para o Papão. Paysandu 1 a 0, aos 26 minutos.
Com o gol, a equipe bicolor gostou da partida e teve a chance de ampliar em um contra-ataque rápido puxado por Leandro Cearense que cruzou, o volante Ilaílson apareceu na área como homem surpresa, tirou a marcação, mas concluiu em cima do goleiro do Águia, Bruno Colaço. A primeira etapa terminou com a vitória bicolor por 1 a 0.
Na volta do intervalo o técnico João Galvão, do Águia, mexeu na equipe. Saiu o atacante Valdanes e entrou Thiago. Logo no início o Azulão quase empatou a partida com Flamel, que recebeu na entrada da área e chutou, mas o goleiro Emerson praticou bela defesa. Mas em um vacilo da zaga do Águia, foi o Paysandu que marcou mais um. Em boa jogada pela direita, Wanderson cruzou, a bola passou da zaga do Águia, mas não passou de Leandro Cearense, que sozinho, no segundo pau, escorou de cabeça e marcou o segundo dele e o segundo gol do Papão na partida. Paysandu 2 a 0, aos três minutos da segunda etapa.
Precisando do resultado, o Águia não se abateu e começou a atacar o Paysandu. Foi então começou a aparecer a “estrela” do goleiro Emerson. Foram pelo menos três defesas salvadoras que livraram o Paysandu. Mas  o goleiro não conseguiu segurar o toque de letra de Flamel, que recebeu cruzamento na área e deu um toque maroto e morreu nas redes do Paysandu, aos 24 minutos.
O jogo ganhou em emoção e o Águia foi para cima e encurralou o Paysandu no seu campo de defesa. O Papão por sua vez, pouco ia ao ataque e se desfazia da bola. Tentando dar uma movimentação melhor à equipe, Dado Cavalcanti botou Jhon César no posto de Wanderson, além de Mauro no lugar de Rodrigo Andrade, mas foi o Azulão que melhorou na partida. Precisando pontuar para não cair para segunda divisão do Parazão, o time marabaense se lançou ao ataque desesperadamente.
Já na reta final da partida o Águia aplicou uma “blitz” na defesa bicolor. Um verdadeiro bombardeio ocorreu, com o Águia colocando três bolas na trave. E em um lance de perigo, a bola sobrou na área e Thiago, do Águia, foi derrubado por Pablo Wallace. O árbitro Nadilson dos Santos marcou o pênalti. Após muita reclamação dos atletas bicolores, Flamel, sempre ele, foi para a cobrança e deslocou o goleiro Emerson, bola para um lado, arqueiro para o outro e 2 a 2 no placar. Isso aos 45 minutos.
Mas ainda deu tempo do volante Ilaílson ser expulso, após cometer falta dura no meio-campo, e recebeu seu segundo amarelo e consequentemente o cartão vermelho. A partida terminou por 2 a 2, com o Paysandu eliminado do returno e o Águia salvo do rebaixamento. Para o Paysandu o foco agora é a Copa Verde, já que o Papão encara o Rio Branco na próxima quinta-feira (14), na Arena da Floresta, no Acre-AC, pelo jogo de volta da competição. Vale lembrar que o Papão precisa apenas de um empate para conseguir a classificação às semifinais da Copa Verde. Já o Azulão encerrou sua participação no Parazão 2016 vai planejar seu elenco para Série D do Campeonato Brasileiro.
**Fonte JAmazonia

Um comentário:

  1. Ao meu ver, sem tirar os méritos do Águia, que no Zinho sempre é forte, mais uma vez o demônio da interpretação da arbitragem fez das suas influenciando no resultado: se marcou o pênalti deveria ter expulsado o goleiro do Águia; marcou um pênalti que não existiu! Mas tudo bem. Foi bom para o Águia que não caiu. Além disso, vai dar tempo pra focar no Rio Branco e recuperar as nossas baixas para a decisão do Parazão. Também foi muito bom ver o eterno sem divisão se despedir melancolicamente num Mangueirão vazio, com mais um empate. Ah se fosse o Papão nessa situação calamitosa o que eles não estariam escrevendo e dizendo... A leoa vem de 7 empates seguidos no Parazão, e aí me pergunto: cadê a contagem? Com o agravante que, nessa sequência de empates, pelo menos em dois ela foi, escandalosamente, ajudada pelo demônio da interpretação da arbitragem ruim deste Parazão.

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